AA Juventude

AA Juventude

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mulher, futebol e o jogo do amor

O mundo todo está em clima de Copa do Mundo. O Brasil então, nem se fala. E você, bonitona? Já descobriu o que é um impedimento? Já adquiriu sua super personalizada vuvuzela? Já sabe o nome e quem são os outros jogadores além do Kaká? Rs. Ontem uma nação inteira praticamente parou para a estréia do nosso país na Copa, e tudo o que vimos foi uma seleção apática, morna, que se esforçou o mínimo possível.

Calma linda, eu não vou comentar o jogo (embora adore futebol). Mas depois de muito xingar o Elano (pelo amor de Deus!!!), aliviar minha frustração com um belo pint de Guinness, fiquei pensando: OMG, quantas vezes nós não somos o Dunga de nossas relações amorosas? Escalamos um time, no caso um companheiro, apenas pra manter uma certa segurança. Seja por carência, por comodismo, por afinidade. Quantas vezes, nós mesmas, não entramos no jogo do relacionamento apáticas, mornas, nos esforçando o mínimo possível?

Futebol, pra mim, exige algumas coisinhas básicas: raça (ou paixão), criatividade e estratégia. Se um time consegue combinar de maneira eficiente esses três elementos, a chance de sucesso e de um belo espetáculo é garantida. No amor, a combinação também é válida. Penso que um relacionamento bacana é aquele que tem a capacidade de provocar borboletas na barriga, que te leva a fazer coisas que normalmente você não faria. Não sempre, mas “naqueles” momentos, entende? Relacionamento bom é aquele que pra dar certo, você precisa ter idéias de uma noite diferente, de uma situação diferente, precisa surpreender o outro (geralmente a gente exige muito dos homens nesse sentido e acaba esquecendo a nossa parte também). E por fim, mas não menos importante, uma boa relação exige uma dose cavalar de racionalidade. Bom, vamos nos aprofundar nisso, até porque, está tudo ligado.

Pensar racionalmente é algo extremamente complicado pra gente, até porque, provavelmente, você cresceu ouvindo aquela frase “homem é razão, mulher é emoção”. Mentira, fofura. Garanto que você tem a mesma capacidade de racionalizar que os homens tem. A diferença é que muitas vezes escolhemos sentir, nos emocionar, viver intensamente uma situação que pra eles, necessariamente, é preto no branco. Essa escolha tem sim suas vantagens, desenvolvemos um sexto sentido infalível, somos capazes de amar incondicionalmente (talvez por isso o Papai do Céu tenha decidido que nós geraríamos os babys, né), dentre outras coisas.

Mas se você quer ter um relacionamento construtivo, inclusive no aspecto emocional, é necessário ter estratégia. No futebol, implica em conhecer os pontos fortes e fracos do adversário, e montar um time que utilize o melhor de cada jogador para neutralizar o outro. Numa relação amore, conhecer aquilo que fortalece e enfraquece o bem-estar de vocês é imprescindível (isso exige racionalização) e a partir daí, você pode criar estratégias utilizando o melhor de cada um. E em situações de crise, pensar é melhor do que sentir, antes de se descabelar.

E se você é solteira, pode aprender a combinar raça, criatividade e estratégia com você mesma, Darling! Hehehe, exatamente. Pense na sua vida, naquilo que precisa da sua paixão, de novidade e como realizar tudo isso. Afinal, gente, treinar é fundamental para vencer o campeonato. Concordam?

É bonitona, pode apostar que estarei na torcida pelos seus gols. Se empenhe, tenha vontade de acertar. Não quero ver você na coletiva da sua vida, com aquela frase: “É... o time jogou bem... a gente se esforçou... mas não deu”. Você pode mais. Pelo menos, provavelmente, você se veste melhor que o Dunga vai. Já é um bom começo, hehehe.

Vamo que vamo, mulherada. Uma vuvuzelada especial pra sua vitória: Póóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóómmmmm

Por Vanessa Almeida em 16/06/2010 - 09:20 no link http://www.jblog.com.br/carademarido.php?itemid=21912

Os primeiros toques femininos

Vamos conhecer uma pouquinho da história das mulheres em campo ....

Se em 1857 as mulheres já lutavam por seus direitos, futebol era atividade exclusivamente masculina. Mas em 1892 a coisa começou a mudar. Pelo menos é um dos primeiros jogos que se tem noticia. Mas que graça tem ir até alí, 1892? Será que antes as mulheres não tinham nenhuma atividade física?
Há indícios de que as primeiras mulheres a se envolver com o jogo, foram as chinesas durante a Dinastia Han – durou de 206 a.C. até 220 d.C., numa variação primitiva do futebol que se chamava “Tsu Chu”, tradução do chinês para “lançar com o pé” (tsu), uma “bola recheada feita de couro” (chu).
A primeira partida feminina oficial, aconteceu entre Escócia e Inglaterra em 1892, e, no Brasil, o primeiro jogo de futebol entre meninas que se tem conhecimento, aconteceu em 1913, em São Paulo entre os times da Cantareira e Tremembé.
A Primeira Grande Guerra também colaborou para a inseração das mulheres no jogo inglês, já que com a ida dos homens para a área de combate, foi da mulher o braço forte e trabalhador da Inglaterra, o que significou também, a criação de diversos times femininos das fábricas, entre os mais bem sucedidos, destacou-se o The Dick Kerr Ladies, que esteve ativo de 1917 até 1965.

Ladies, que esteve ativo de 1917 ate 1965.Mas e de 1958 que se tem imagens do primeiro time

Agora realiza amiga: Jogar com uma "chuteira" dessas, em campos nada favoráveis...


Quem nunca se machucou jogando bola, levanta a mão

time feminino de 1959

Momento de tranquilidade para a goleira



















Em 1965, o CND – Conselho Nacional de Desportos, baixou deliberação proibindo a prática do futebol pelas mulheres, utilizando alguns argumentos esdrúxulos.Porém em 1964, ano do duríssimo golpe militar, a CND também resolveu podar o direito das meninas de bater sua bolinha, mas a proibição vem de muito antes.O Decreto-Lei 3.199/41, em seu artigo 54 dizia o seguinte: “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo para esse efeito o Conselho Nacional dos Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país…”

Último jogo das mulheres no Morumbi, Corinthians São Paulo












Nota comemorada pela mulherada da bola











Somente em 1979, o CND revogou a deliberação 7/65 e a substituiu pela 10/79, onde concedia às mulheres o direito de praticar as modalidade que lhes foram proibidas. O reconhecimento oficial por parte do CND, só veio em 1983, mais exatamente no dia 25 de março. O futebol feminino era um esporte, poderia ser praticado, mas com algumas mudanças, como a duração das partidas, que teriam 70 minutos, com 15 a 20 minutos de intervalo. O diâmetro da bola variaria de 62 a 66 centímetros e deveria pesar no máximo 390 gramas. A s chuteiras deveriam ter travas metálicas ou pontiagudas e, pasmem, as jogadoras não poderiam trocar a camisa após os jogos.
Mas nem tudo ainda eram flores para nossas guerreiras do campo, e a CBF ainda proibia a utilização dos estádios oficiais para os jogos das meninas. Um acinte à capacidade das nossas guerreiras de conduzir uma bola ou realizar jogadas brilhantes.
A advogada Zulaiê Cobra Ribeiro, paulistana, formada pela PUC/SP, foi uma das mulheres que comprou a briga pelo futebol feminino, e nos contou com exclusividade, algumas de suas peripécias quando o assunto é direito das mulheres:
“Sempre fui atleta, era campeã de arremesso de disco, mas tenho imenso respeito pelas jogadoras de futebol. A Rose (do Rio) me convidou para defender a causa das mulheres e o futebol, e confesso que sou orgulhosa de duas coisas na minha vida: Primeiro por ter ganho a causa contra a CBF, mesmo sendo em última instância, e ver as mulheres podendo praticar seu jogo. E, segundo, por defender as lésbicas. Saí em vários jornais em 1975, quando fui brigar com a polícia num bar frequentado por mulheres gays. A polícia chegava lá para bater nas meninas e eu achava isso um absurdo. Não quis nem saber, fui lá pra “porrada”. Meu marido e meus filhos me perguntaram se eu não tinha vergonha. Mas não tenho vergonha não. Eu sempre defendi as mulheres, sou uma, sei das dificuldades.”
Graças à Zulaiê, que defendeu o direito das mulheres de jogar futebol, os anos de 1980 tiveram uma expansão considerável de mulheres no jogo. Mas isso é tema para o próximo texto.

Zulaie é fera. Advogada respeitada e guerreira quando o assunto é direito da mulher.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O emocional faz gols e decide jogos

Um estudo chegou à conclusão de que preparação psicológica supera físico e técnica em momentos decisivos. Equipe Cidade do Futebol Roberto Baggio havia sido eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo em 1993.

No ano seguinte, porém, ficou marcado por uma cena que não mostra habilidade ou intimidade com a bola. O camisa 10 da Itália errou a última cobrança de seu país na disputa de penalidades da decisão e deu o quarto título de Copas do Mundo ao Brasil. Mas o que leva atletas de grande qualidade técnica a cometer falhas como essa?

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Groningen (Holanda), a razão é predominantemente psicológica. Um grupo de pesquisadores liderado por Geir Jordet, psicólogo da área de esportes, acompanhou 41 jogos decididos em disputas de penalidades em Copas do Mundo, campeonatos europeus e sul-americanos, num período entre 1976 e 2004.

No estudo, os pesquisadores consideraram o status do jogador, seu nível de cansaço (quantos minutos haviam jogado antes dos pênaltis e nos dias anteriores à partida em questão) e a importância do chute. Esse último componente foi identificado como o ponto decisivo para o êxito ou o fracasso nos chutes.

"Os jogadores se preparam física e tecnicamente, mas muitas vezes deixam de lado o psicológico. E um lance como esse envolve grande pressão. Se o emocional não suportar o momento, o atleta nunca conseguirá mostrar sua qualidade nos outros fundamentos", explicou Jordet.

Em decisões por pênaltis, cada time tem direito a cinco cobranças. Na primeira delas, quando a pressão ainda é relativamente baixa, os estudiosos apontaram um índice de acerto de 87%. A porcentagem de sucesso sofre uma queda gradativa até o último tiro, que tem média de conversão de apenas 52% quando o erro pode significar a derrota da equipe. Quando o acerto na cobrança de pênalti pode definir uma disputa de penalidades a favor do time que está chutando, porém, o índice de acerto sobe para 93%.

Por isso, os estudiosos resolveram classificar o lado emocional como um fator preponderante para essas situações. Outro ponto abordado pelo estudo foi a crença de que as decisões de pênaltis são como loterias. A falta de controle do jogador sobre a situação pode ter conseqüências desastrosas para seu aproveitamento. "A pior coisa que pode acontecer para o emocional de um atleta é ele pensar que seu erro pode trazer conseqüências desastrosas e que ele não pode fazer nada para impedir isso", concluiu Jordet.

Fonte:wwwfutsalbrasil.com.br 20/06/2008

Ei. Este vestiário é para homens!!!


Era um torneio de futsal feminino. Ginásio cheio, equipes chegando, a primeira partida começaria dentro de trinta minutos e os árbitros do jogo se dirigiram ao vestiário para trocar de roupa.

Papo vai, papo vem, calça tênis, veste camisa, um dos árbitros resolve arrumar melhor o uniforme e baixa calça e cueca para prender a camisa. Nesse momento, em que está com as duas peças abaixadas até o meio das coxas, aparece uma das "meninas" que iam jogar. Afobada, ela entra no vestiário masculino mesmo e pega o árbitro "com as calças na mão" e ele se apavora:

-Ei, esse vestiário é para homens!

No que ela responde: - Eu sei, estou atrasada.

Completamente sem ação, nu diante de uma mulher que chegou sem avisar, o árbitro não sabia o que fazer senão protestar pelo erro da "moça".

Até que ela, também trocando de roupa na maior calma do mundo, vira pra ele e diz: - Não esquenta não, você não tem nada que eu não tenha.

Ao árbitro restou se refazer do susto e sobreviver ás gargalhadas dos outros que estavam no vestiário.

Fonte: www.futsalbrasil.com.br